sexta-feira, 27 de abril de 2012

AÇÕES FILANTRÓPICAS NA EDUCAÇÃO SUPERIOR

Os desafios de arrecadar fundos privados para educação superior pública foi o tema da mesa-redonda intitulada: “Alianças para o Ensino Superior Interamericano: o Papel do Setor Privado e das Organizações Filantrópicas”, realizada na manhã desta quinta-feira, 26 de abril, no Congresso das Américas sobre Educação Internacional (Caei) 2012. O presidente do Conselho para a Promoção e Apoio à Educação dos Estados Unidos, John Lippincott, revelou algumas práticas que devem ser adotadas para arrecadar fundos para a educação pública. “É preciso buscar apoio no setor privado sem que este substitua o financiamento público. É preciso buscar doadores como ex-alunos e fundações ativas. Só assim os programas de levantamento de recursos serão bem sucedidos a longo prazo”. O presidente do Conselho Americano de Educação, Eduardo Padrón, ressaltou a importância da universidade se voltar para a indústria para conseguir recursos que o governo não tem como suprir. Padrón falou ainda dos desafios que estudantes devem enfrentar: “Aprender a aprender é desafio importante para estudantes. Hoje o ensino não é estático”. O empresário Carlos Slim (foto) acredita ser preciso mudar a educação. “Eu acredito que é preciso mudar muita coisa na educação. Não é só uma questão de modernizar nossa educação, precisamos educar nossa população usando a tecnologia”, disse. E completou: “A sociedade requer educação para ter prosperidade”. Criador da Fundação Carlos Slim, que tem como um dos seus objetivos promover a educação, esporte, atividades culturais e artísticas no México, Slim alertou que é preciso ir além da doação. “Mais do que fazer uma doação, temos que nos comprometer para a solução dos problemas sociais”, declarou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário