quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

ENQUANTO O PIB DO BRASIL CAI, A FIB DO BUTÃO SEGUE EM ALTA





O Butão é conhecido como o país da felicidade, embora sua economia seja uma das menos representativas do mundo. Lá o compromisso do governo é o desenvolvimento de uma sociedade adaptada à cultura e aos valores espirituais budistas.
Enquanto os modelos tradicionais de desenvolvimento baseiam-se no crescimento econômico medido pelo Produto Interno Bruto (PIB), o Butão tem como parâmetro a Felicidade Interna Bruta (FIB), termo criado em 1972. Para eles, a criação de uma sociedade verdadeiramente humana só acontece quando o desenvolvimento espiritual e material acontece simultaneamente.
O atual rei do Butão é o mais novo monarca do mundo, mas os ensinamentos do velho rei, que ainda vive e mora em uma casa simples na montanha, não foram esquecidos. Um departamento especial existe para cuidar da felicidade do povo e qualquer política, programa ou iniciativa que chegue ao Departamento da Felicidade passa por uma avaliação de 23 critérios para analisar os impactos na FIB. A promoção de um desenvolvimento sócio-econômico sustentável e igualitário; a preservação dos valores culturais; a conservação do meio ambiente natural e o estabelecimento de uma boa governança estão entre os principais parâmetros da FIB.
O setor produtivo do Butão sobrevive da agricultura e da atividade extrativa vegetal. Uma parcela significativa da população vive de atividades de subsistência na agricultura e na criação de animais. A principal fonte de arrecadação financeira é a comercialização de energia para a Índia, produzida por uma usina hidrelétrica.
Os recursos naturais, como as florestas e os rios, são tratados com muito zelo e apontados pelo povo como suas grandes riquezas. O mesmo é dito dos templos budistas.
Parece impossível viver dessa forma, em pleno século XXI? Os butaneses vivem e, segundo dizem, muito felizes.
Imagens: opsquebrou.blogspot.com
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