segunda-feira, 8 de julho de 2013

NITERÓI + HUMANA VEM PARA AJUDAR AS INSTITUIÇÕES DA CIDADE

Cláudia Azevedo, vice-presidente, Fernanda Sixel, presidente, e Eliane Gonçalves Oliveira, diretora-geral da Niterói Mais Humana
Fernanda Sixel, presidente da Niterói Mais Humana
A jovem primeira-dama Fernanda Sixel começou a participar da vida política ainda muito jovem. Em 1989, aos 14 anos, se envolveu na primeira campanha de Lula para a Presidência da República. Segundo ela, a política acontece em todos os setores da vida. “As pessoas tendem a se referir à política institucionalizada, política partidária. Mas a política se dá na dinâmica, numa relação familiar, numa relação de trabalho, ela se dá em todos os espaços que você vive. A política faz parte, a gente faz política o tempo todo”, afirma.
Posteriormente, ela trabalhou como voluntária em uma comunidade como alfabetizadora de adultos. Fernanda considera o voluntariado importante para a sociedade. “Eu acho fundamental o voluntariado, mas acho que está muito incipiente, ainda. Talvez falte organizar melhor, no sentido de reunir, as pessoas que querem ajudar”. Aprovada no concurso público para os Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs) em 1994, ela passou a atuar em uma das unidades niteroienses.
Com a posse do marido como prefeito de Niterói ela se viu no papel de primeira-dama. Consciente de que não assumiria organicamente nenhum cargo no governo municipal, mas desejosa de participar do processo de transformação da cidade, ela criou a associação Niterói Mais Humana, com o objetivo de abrir diálogo com os empresários e com as instituições da cidade. “É essa a nossa intenção. É estabelecer pontes e encurtar essa distância entre o governo e a sociedade, a gente vai atuar nessa aproximação”. 
Fernanda afirma que depois da tragédia do morro do Bumba as diferenças sociais na cidade ficaram evidentes. “Apesar de Niterói ter excelentes níveis cultural e educacional, elevada renda per capta, grandes belezas naturais, existe uma parcela da população que está absolutamente excluída de todos estes bens. E é nisso que a cidade precisa se humanizar, levando estes bens a quem não os possui”, explicou. 
Convidada a participar da entrevista, a vice-presidente Cláudia Azevedo, que é nutricionista e tem atividade há muito tempo em trabalhos sociais, completa: “Eu acho que o prefeito tem todo um compromisso nesse sentido e a gente enquanto Niterói Mais Humana quer complementar, da melhor forma possível, essa qualidade do serviço público junto também às ONGs, instituições, fortalecendo o terceiro setor”. 
Fernanda finaliza: “Não temos um foco, um tema. O nosso papel é fortalecer o terceiro setor e todos os trabalhos de responsabilidade social”. Através de uma ação da Niterói Mais Humana foi evitado o fechamento da AMAS, um importante orfanato com antigo trabalho no Ponto Cem Réis, por falta de estrutura”.
Imagens: Rafael Sardenberg

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